A ameaça crescente de ciberataques
A segurança cibernética enfrenta um desafio crescente à medida que os ciberataques se tornam mais frequentes e sofisticados. Impressionantes 91% dos ciberataques envolvem e-mail e web, com as ferramentas de segurança atuais falhando em impedir ataques comuns de phishing e explorações baseadas em navegadores. Relatórios recentes destacam essa tendência alarmante, mostrando um aumento significativo em incidentes e gravidade. Por exemplo, os ataques do tipo BEC (Comprometimento de Email Corporativo) quase dobraram no último ano, e o ransomware está presente em 24% das violações globais, com 94% dessas violações relacionadas à intrusão de sistemas.
Relatório de ameaças
O Verizon 2023 Data Breach Investigations Report oferece uma análise detalhada das ameaças cibernéticas, revelando:
- O ransomware é uma das três principais preocupações, sendo prioridade para 91% das empresas.
- Vetores comuns de ataques incluem e-mail, software de compartilhamento de desktop e aplicações web.
- O Brasil é o segundo país com maior número de ataques cibernéticos, atrás apenas da China, segundo a FGV e a Deloitte.
- Empresas brasileiras sofrem um ataque cibernético a cada 47 segundos, conforme dados da IBM.
- Durante a pandemia, os ataques de phishing no Brasil aumentaram 98,7%, segundo a Psafe.
- O Brasil liderou em golpes com links falsos pelo WhatsApp em 2022, de acordo com a Kaspersky.
- O roubo de dados e acesso remoto representou quase 40% das ameaças em fevereiro, conforme a Check Point.
- 48% das ameaças ganham acesso às redes empresariais através de downloads web, segundo o Sans Institute.
- Mais de um terço dos ataques cibernéticos no Brasil envolvem o uso de malware para roubo de dados.
- Em 2022, o Brasil foi responsável por mais de 55% dos roubos de credenciais na América Latina, com mais de 6 milhões de ocorrências, segundo a Appgate.
- Mais de 112 terabytes de dados foram expostos no Brasil no ano passado, representando 43% dos 257 TB registrados mundialmente, conforme a Tenable.
- No Brasil, o ransomware causou mais de 52% dos ciberataques, contra uma média global de 35,4%, conforme a Tenable.
Limitações das defesas de segurança atuais
As soluções de segurança atuais são ineficazes contra a crescente onda de ataques de phishing e outras ameaças cibernéticas. As defesas tradicionais falham em prevenir ataques baseados em navegação, como phishing, e malwares avançados frequentemente escapam das soluções de proteção de endpoint e das camadas de segurança de rede. Quando o código malicioso de um site é executado no navegador local de um dispositivo, a batalha está perdida.
A maioria dos sites maliciosos usa criptografia para ocultar ameaças. Links de phishing levam os usuários a sites criptografados que mascaram malwares, e muitas organizações não decriptam o tráfego antes da inspeção devido ao impacto no desempenho, resultando em "cegueira" ao tráfego criptografado. Muitas empresas limitam drasticamente o acesso à web ou aceitam que serão atacadas e alocam recursos para conter violações após um incidente inicial, ambas abordagens ineficazes.
Riscos da navegação web
Os riscos da navegação web incluem:
- Navegadores com configurações inseguras
- Navegadores desatualizados
- Exposição a websites maliciosos
- Usuários pouco treinados com hábitos inseguros
- Pacotes de software de instalação que trazem várias aplicações de risco
- Uso intenso de webmails com anexos e links
- Engenharia Social
Principais Vulnerabilidades:
- Exploração de vulnerabilidades
- Plug-ins maliciosos
- DNS Poisoning
- Sequestro de Sessão
- Man-in-the-Middle
- Exploração de Aplicações Web
Solução: Isolamento Remoto de Navegadores (RBI)
Uma tecnologia revolucionária na eliminação de ataques de phishing é o Isolamento Remoto de Navegadores (RBI – Remote Browser Isolation). O RBI oferece uma abordagem fundamentalmente diferente para garantir o uso seguro da web e do e-mail, tirando o usuário da equação de segurança e permitindo o acesso seguro à web. Baseado no conceito militar de "air-gapping" (isolamento) de sistemas sensíveis, o RBI pode ser facilmente implantado.
O RBI move a atividade de navegação para a nuvem, isolando-a do endpoint. O navegador local se comunica com um navegador baseado na nuvem do RBI, que renderiza a página web. Cada sessão do navegador é executada em um contêiner de nuvem isolado e seguro, destruído após a sessão. Apenas informações de renderização seguras são transmitidas para o dispositivo, não o código da web potencialmente perigoso.
Benefícios do RBI
Para empresas:
- Prevenção de Downloads Maliciosos: As empresas podem impedir que os usuários façam download de documentos da web, permitindo apenas a visualização em ambiente isolado.
- Eliminação de Riscos de Phishing: Estabelece políticas que eliminam o risco de malware de phishing e roubo de credenciais.
- Proteção de Endpoints: Garante que endpoints e redes estejam isolados de malware, incluindo ameaças zero-day.
Benefícios operacionais:
- Redução de Ameaças: Diminui o número de ameaças que os analistas SOC precisam responder, aumentando a eficiência.
- Eficiência no Help Desk: Reduz a carga de trabalho do pessoal de Operações de Rede e Help Desk.
- Conformidade de Riscos e Privacidade: Oferece solução para o gerenciamento de cookies e configurações de privacidade, garantindo que cookies indesejados não afetem a infraestrutura corporativa.
Conclusão
Diante da crescente sofisticação dos ciberataques e da vulnerabilidade das defesas tradicionais, o RBI deve ser parte ativa do plano de Segurança da Informação (SI). Sua abordagem inovadora protege contra ameaças avançadas, assegurando uma navegação segura e produtiva para os usuários.
